Após furto a loja, policial orienta lojista de Santa Maria a não abrir mais empresa ao meio-dia

Deni Zolin

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A dona de uma loja que fica perto da esquina da Avenida Presidente Vargas com a Serafim Valandro abriu a empresa há seis meses e já imaginava que um dia seria alvo do primeiro furto ou assalto, mas ficou mais surpresa e revoltada com o que ocorreu quando foi registrar a ocorrência na delegacia.

Ela conta que, às 13h de terça, dois homens e uma mulher entraram na loja e furtaram pelo menos uma calça jeans e, possivelmente, outras roupas. A mulher fez de conta que iria pagar uma roupa, mas o cartão não funcionava. A funcionária, que estava sozinha, viu a ação, mas ficou com medo de reagir.

Mas o que mais indignou a dona da loja, Nara Simone de Sousa Groni, foi a sugestão que ela recebeu de um policial civil quando foi registrar, nesta quarta, a ocorrência policial na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), na Andradas.

– Ele disse que eu não deveria ficar com a loja aberta ao meio-dia porque era perigoso. Então eu não posso nem trabalhar? – disse Nara.

O delegado regional da Polícia Civil, Sandro Meinerz, disse que “não tem cabimento” um policial dizer isso.

– É uma opinião pessoal do policial, que eu discordo totalmente. A pessoa tem todo o direito de abrir sua loja, e o Estado o dever de dar segurança. Claro que sabemos em em alguns horários é mais perigoso, mas não durante o dia – diz Meinerz, que falou que repreenderá verbalmente o policial.

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